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Liturgia Diária

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22ª SEMANA DO TEMPO COMUM

(verde – ofício do dia)

Piedade de mim, ó Senhor, porque clamo por vós todo o dia! Ó Senhor, vós sois bom e clemente, sois perdão para quem vos invoca (Sl 85,3.5).

A liturgia nos brinda com a experiência da bondade de Deus, pois ele nos destinou “para alcançarmos a salvação, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo”. Caminhemos, pois, como “filhos e filhas da luz”, abrindo-nos aos ensinamentos de Cristo, vencedor do mal.

Primeira Leitura: 1 Tessalonicenses 5,1-6.9-11

Leitura da primeira carta de São Paulo aos Tessalonicenses – 1Quanto ao tempo e à hora, meus irmãos, não há por que vos escrever. 2Vós mesmos sabeis perfeitamente que o dia do Senhor virá como ladrão, de noite. 3Quando as pessoas disserem: “Paz e segurança!”, então de repente sobrevirá a destruição, como as dores de parto sobre a mulher grávida. E não poderão escapar. 4Mas vós, meus irmãos, não estais nas trevas, de modo que esse dia vos surpreenda como um ladrão. 5Todos vós sois filhos da luz e filhos do dia. Não somos da noite nem das trevas. 6Portanto, não durmamos, como os outros, mas sejamos vigilantes e sóbrios. 9Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançarmos a salvação, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo. 10Ele morreu por nós para que, quer vigiando nesta vida, quer adormecidos na morte, alcancemos a vida junto dele. 11Por isso, exortai-vos e edificai-vos uns aos outros, como já costumais fazer. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 26(27)

Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver / na terra dos viventes.

1. O Senhor é minha luz e salvação; / de quem eu terei medo? / O Senhor é a proteção da minha vida; / perante quem eu tremerei? – R.

2. Ao Senhor eu peço apenas uma coisa, / e é só isto que eu desejo: / habitar no santuário do Senhor / por toda a minha vida; / saborear a suavidade do Senhor / e contemplá-lo no seu templo. – R.

3. Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver / na terra dos viventes. / Espera no Senhor e tem coragem, / espera no Senhor! – R.

Evangelho: Lucas 4,31-37

Aleluia, aleluia, aleluia.

Um grande profeta surgiu entre nós / e Deus visitou o seu povo (Lc 7,16). – R.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 31Jesus desceu a Cafarnaum, cidade da Galileia, e aí ensinava-os aos sábados. 32As pessoas ficavam admiradas com o seu ensinamento, porque Jesus falava com autoridade. 33Na sinagoga, havia um homem possuído pelo espírito de um demônio impuro, que gritou em alta voz: 34“O que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o Santo de Deus!” 35Jesus o ameaçou, dizendo: “Cala-te e sai dele!” Então o demônio lançou o homem no chão, saiu dele e não lhe fez mal nenhum. 36O espanto se apossou de todos, e eles comentavam entre si: “Que palavra é essa? Ele manda nos espíritos impuros, com autoridade e poder, e eles saem”. 37E a fama de Jesus se espalhava em todos os lugares da redondeza. – Palavra da salvação.

Reflexão:

O mal faz parte do mundo. De diversos modos, os poderes espirituais do mal conspiram contra o ser humano, mesmo nos lugares mais santos. Por isso rezamos regularmente, na oração que Jesus nos ensinou: “Livrai-nos do mal”. Ao vencer os demônios, símbolo do mal e do pecado, Jesus cumpre o plano de Deus. Sua ação messiânica é exatamente eliminar pela raiz esse poder que corrompe o ser humano e a sociedade. Através do testemunho de fé, o cristão (filho da luz) realiza a mesma missão e, por isso, deve constantemente denunciar e combater o mal que vê no mundo (as trevas). É interessante notar que a expressão “Santo de Deus”, utilizada nesta narrativa, aparece apenas uma vez no Evangelho de Lucas e outras duas em todo o Novo Testamento.

(Dia a Dia com o Evangelho 2025 – PAULUS)